Peguei o trem e acabei chegando em um lugar estranho

Olá, sou o administrador. Você sabia que no abismo da internet japonesa, em seus cantos secretos, existem histórias sussurradas em segredo?

Na sombra profunda do anonimato, inúmeros incidentes estranhos ainda são contados. Aqui, selecionamos cuidadosamente essas histórias misteriosas – de origem desconhecida, mas estranhamente vívidas – que podem causar arrepios, apertar o coração ou até mesmo desafiar o senso comum.

Você certamente encontrará histórias que nunca conheceu. Então, você está preparado(a) para ler…?

Era uma pequena estação local, mas mesmo quando os trens ainda circulavam, era uma estação sem funcionários. Das estações de partida até as de chegada, apenas cerca de 5 estações tinham funcionários, o resto era desabitado, era uma região tão rural assim. Essa linha férrea foi desativada há cerca de 10 anos devido ao baixo número de usuários. Recentemente voltei para minha cidade natal e estava caminhando. Inconscientemente acabei andando até a estação que eu usava quando era estudante. Senti nostalgia e me sentei em um banco que ainda estava lá. Havia um pouco de mato crescendo desordenadamente nos trilhos e os trilhos tinham sido removidos. Fiquei mergulhado em pensamentos, sentindo nostalgia e tristeza.

  • [4]Vamos ouvir
  • [3]Estou curioso

Uma ferrovia rural abandonada. O protagonista está em uma estação deserta que antes fazia parte de sua rotina diária. Uma história de experiências misteriosas estava prestes a ser contada.

Não sei se alguém está lendo, mas vou escrevendo conforme me lembro. Meio que me senti como no filme “Conta Comigo” e decidi descer para os trilhos e caminhar até a próxima estação. Fiquei pensando se deveria ir na direção rural ou na direção urbana. Embora a direção “urbana” apenas signifique que tem um pouco mais de lojas que a rural, tá? Já que estava no interior, decidi escolher a direção mais rural ainda. Cheguei à próxima estação e me sentei em outro banco. Pensei que por ali tinha bastante casa de colegas de classe. Será que encontraria alguém? Mas lembrei que na vida rural o carro é padrão, então ninguém viria para uma estação abandonada como essa. Enquanto apreciava o ar puro e o verde do campo sentado no banco, acabei adormecendo sem perceber. Quando acordei, o céu estava escuro. Embora fossem apenas umas 8 horas. Mas como o interior quase não tem postes de luz, estava completamente escuro. Eu, acostumado com o brilho da cidade, senti algo próximo a um abismo naquela escuridão rural. Bem, estava muito escuro. Decidi me levantar e pelo menos chegar até uma estrada onde passam carros, pois estava escuro demais para caminhar nos trilhos. Foi quando vi uma luz ao longe.

Obrigado a quem está lendo. Junto com a luz, comecei a ouvir um som de “catan-coton, catan-coton” que foi se aproximando cada vez mais. Parecia um bonde que vinha pelos trilhos onde não havia mais trilhos. Entrei em pânico leve. Será que é um sonho? Não, eu tinha acordado e até verificado a hora no celular. Tenho certeza que estava acordado. Minhas pernas ficaram paralisadas como se estivessem congeladas. Respirei fundo e repetia como um mantra “calma, calma”. O trem parou na estação. O piso dentro do trem era de tábuas de madeira, dando uma sensação nostálgica. Um funcionário anunciou “Cuidado onde pisa, por favor embarque”. Ei, eu não vou embarcar, não vou mesmo, eu sabia disso na minha cabeça. Mas minhas pernas, que até agora estavam paralisadas, começaram a se mover como se fosse mentira, entrando no trem. Contra minha própria vontade, entrei no trem.

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Um trem que apareceu de repente em uma linha que há muito estava abandonada. No Japão, existem lendas folclóricas sobre “pântanos sem fundo” e “kamikakushi” (sequestro divino), onde a fronteira entre realidade e irrealidade se torna ambígua. O protagonista estava exatamente nessa fronteira.

Depois de entrar no trem, olhei ao redor. No vagão mal iluminado havia uma senhora idosa e um menino que parecia estar no ensino fundamental. Havia um ventilador de teto girando, mas achei o vento desse ventilador extremamente irritante. Pensei que, sendo um bonde, ele pararia na próxima estação e eu desceria rapidamente. A distância entre as estações não era grande, algumas ficavam a apenas 3 minutos de distância. Mas não havia sinal de parada mesmo depois de 5 ou 10 minutos. Estava escuro lá fora e não dava para saber onde estávamos. Perguntei ao condutor quando seria a próxima parada. Ele apenas respondeu “Por favor, fique sentado, é perigoso”. Quando insisti, ele disse com ar de perplexidade “Você embarcou por conta própria, o que está dizendo?”. Como não estava chegando a lugar nenhum com ele, decidi falar com o menino. “Ei, em qual estação você vai descer?” Ele respondeu “Izumigamori”. Existe um lugar com esse nome na minha região, mas não é uma estação, e mesmo da estação mais próxima, seria uns 15 minutos a pé. “Quanto tempo falta para chegarmos?” Ele respondeu “Só mais um pouco”. Tentei contatar alguém pelo celular, mas estava sem sinal. Já tinha se passado facilmente uns 30 minutos desde que embarquei. O anúncio tocou “Próxima parada – Izumigamori – Izumigamori”. Me preparei para descer, observando o menino pelo canto do olho.

Ao descer, o condutor me perguntou pelo bilhete. No início fiquei confuso, mas lembrei que nas estações sem funcionários há máquinas de bilhetes em cada estação, e pela cor do bilhete eles sabem de onde você embarcou. Mas como a estação tinha sido desativada, mesmo que houvesse uma máquina de bilhetes, ela não estaria funcionando. Então respondi que não tinha bilhete. Felizmente(?), o condutor disse “Como tem poucas pessoas a bordo, sei de onde você veio” e me cobrou 120 ienes, que paguei apressadamente.

  • [14]Já estou tremendo enquanto ouço. Escreva logo
  • [17]Estou lendo, então continue logo

Nas estações rurais sem funcionários do Japão, os próprios passageiros pegam um bilhete numerado e pagam a tarifa na estação de desembarque. Porém, esta linha deveria estar abandonada. E esse lugar chamado “Izumigamori”. A natureza mística do nome do lugar e a tarifa estranhamente barata de 120 ienes aumentavam ainda mais a anormalidade da situação.

Quando desci na estação, o céu estrelado estava lindíssimo. Havia algo como lanternas tradicionais colocadas espaçadamente ao longo do caminho, criando uma atmosfera misteriosa e bonita. Detive o menino que estava no trem e perguntei se havia um telefone por perto. Meu celular continuava sem sinal. O menino respondeu com cara de confuso “Telefone?”. Expliquei “Este não está funcionando, queria ligar de um telefone público”, mas ele me olhou com desconfiança. Disse “Não sei, mas pode perguntar ali?” e apontou para o que parecia ser um bar de pé. Agradeci e me dirigi para lá. Podia ouvir vozes animadas vindo de lá, o que me trouxe algum alívio. À medida que me aproximava, as vozes e risadas ficavam mais altas. No momento em que entrei na loja, as vozes pararam abruptamente e todos os clientes e o dono olharam para mim simultaneamente. Depois de 2 ou 3 segundos de silêncio, tudo voltou ao barulho anterior de uma só vez. Perguntei ao dono como chegar a ○○ (endereço da minha casa). “Vai a pé daqui? Vai levar muito tempo!” “Então poderia chamar um táxi para mim?” pedi. Ele me olhou perplexo: “Takushii?” Senti uma estranha sensação de desconforto e um irritante sentimento de que nada estava dando certo, quase me fazendo enlouquecer.

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  • [24]Estou curioso para saber o que acontece

Um mundo onde “telefone” e “táxi” são palavras desconhecidas. Nos antigos contos folclóricos japoneses, frequentemente se fala sobre se perder em um “outro mundo” onde o tempo e o espaço são diferentes. Nesses lugares, comodidades modernas não existem, e em vez disso, objetos antigos como lanternas são comuns. O protagonista havia entrado em tal mundo.

Desculpe a demora. Estou escrevendo conforme me lembro. O dono do bar me informou que ainda tinha um último trem em breve, mas sinceramente não tinha vontade nenhuma de pegar outro trem. Já estava começando a sentir um “tanto faz o que acontecer”, então agradeci ao dono e decidi caminhar por conta própria. Quando saí do bar, o barulho continuava o mesmo e todos estavam me observando, o que me deu calafrios. Graças às lanternas e ao céu estrelado, não estava tão escuro. Comparado com aquela escuridão abismal de antes, dava para ver bem a paisagem. Devido à escuridão não conseguia ver os detalhes, mas de alguma forma parecia familiar, como uma cidade que eu conhecia. Era uma mistura de “Já vi esse lugar antes?” com “Isso me parece familiar”. Como fazia tempo que não voltava para minha cidade natal, pensei positivamente que provavelmente eram coisas novas que tinham sido construídas. Ele disse Izumigamori, talvez seja perto. Fui caminhando seguindo apenas as paisagens que me pareciam familiares. Talvez por causa do lindo céu estrelado e da brisa agradável, meus sentidos estavam meio anestesiados apesar da situação estranha.

Não vou dizer qual província é. Estranhamente, não vi nenhum carro. Bem, mesmo quando dirijo por volta das 10 horas, quase não cruzo com outros carros, é tão rural assim. Cheguei a uma estrada principal, a número ○○○, e pensei que mesmo sendo interior com poucos carros, deveria cruzar com pelo menos um. Enquanto caminhava pela estrada principal, notei que havia muito mais verde do que eu lembrava. Depois de andar uns 20 minutos, finalmente avistei um santuário. Espera… esse santuário sempre foi tão majestoso? E a noite deveria estar mais escura, mas estava iluminado como se fosse para ver um festival ou flores de cerejeira à noite. No verão, esse lugar é fresco e quando volto para o interior às vezes dirijo até aqui, mas a atmosfera estava muito mais solene do que eu costumava sentir.

  • [30]Izumigamori? É o de Hitachi, na província de Ibaraki?
  • [31]Deve ser de Tochigi

Os santuários são centros da fé japonesa e tradicionalmente são considerados “barreiras”. São venerados como fronteiras entre este mundo e o outro, ou lugares onde os deuses descem. O santuário onde o protagonista chegou tinha uma aparência diferente do habitual, emanando uma atmosfera mais sagrada.

Primeiro fiz uma oração. Depois explorei um pouco o santuário. Fiquei surpreso, pensando “Ficou tão majestoso no tempo que fiquei sem vir. Esta árvore sempre foi tão grande?”. Então me dirigi para a fonte de água. Lá havia um homem vestindo o que parecia ser um hakama, roupas tradicionais japonesas elegantes. Cumprimentei-o com um “Boa noite”. O homem me observou por um momento e perguntou “Por que veio aqui?”. “Por que…? Só… por acaso”, foi tudo que consegui responder. Ele me olhou um pouco desconfiado e disse que eu deveria voltar logo. Eu também queria voltar logo, mas com o telefone sem sinal… quase comecei a chorar. O homem disse “Venha comigo por aqui” e me levou para dentro do santuário. Eu já tinha entrado naquele santuário antes, quando ajudei em uma eleição e todos recebemos uma espécie de purificação antes de começar. Lembro que havia um espelho magnífico e outras coisas, e fiquei empolgado na época.

Não vou dizer o local. Mas parecia ainda mais solene do que daquela vez. Era como se tivesse colocado os pés em água limpa, uma sensação de clareza na mente. O homem me perguntou se eu conseguia lembrar por que tinha vindo até ali. Contei tudo desde o início. Também mencionei como foi esquisito quando todos me olharam no bar. Ele então explicou que todos sabiam que eu não era um habitante daquele lugar. Fui concordando com a cabeça enquanto escutava, até perceber que estava concordando sem pensar. “Não ser habitante daqui”… o quê? Este não é o lugar de onde eu vim? É verdade que sentia uma leve sensação de estranheza, mas pensei que era apenas porque não voltava para cá há anos e a paisagem tinha mudado um pouco. O homem disse que neste mundo existem vários “buracos” e às vezes as pessoas acabam entrando acidentalmente nesses buracos. O que está do outro lado desses buracos pode ser o lugar de onde você veio ou um lugar completamente diferente.

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  • [35]Não é que você não quer dizer o lugar, é que é uma ficção, certo? Se fosse verdade, não haveria motivo para esconder.

O suposto sacerdote do santuário revela a existência de “buracos”. Na crença popular japonesa, diz-se que em certos lugares e momentos surgem “fendas” que servem como passagens para mundos diferentes. Este conceito está ligado a lendas como “kamikakushi” (sequestro divino) e “aldeias ocultas”.

Parecia algo saído daqueles mundos paralelos que às vezes vejo no 2channel, algo que não tinha nada a ver comigo. Fui avisado que não deveria ficar ali por muito tempo. Mas mesmo assim, não sabia como voltar. Disse também que tinha medo de pegar o trem novamente. O homem respondeu que pelo horário, o último trem já tinha passado, então não seria possível pegá-lo. Tanto neste mundo quanto no meu, os trens rurais têm seu último horário cedo. Enquanto conversávamos, ouvimos um barulho vindo de fora. O homem disse “Fique aqui” e me colocou dentro de uma espécie de quadrado. Colocou algo como sal ou cinzas ao meu redor e ordenou “Não fale, não se mova e respire o mínimo possível”. Quando abriu a porta do santuário, vi o dono do bar e mais 5 homens que não conhecia. Eles perguntaram “Uma mulher não veio para cá?”. Ficou óbvio que estavam falando de mim, mas eu estava bem no meio da sala do santuário. Quis me esconder, mas o homem tinha dito para não me mover, não falar e não respirar. Segui exatamente o que ele disse.

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O uso de sal ou cinzas para criar uma barreira é um método tradicional japonês para afastar maus espíritos e purificar. Cria um espaço sagrado e protege contra energias negativas e olhares alheios. Além disso, o fato do protagonista ser chamado de “mulher” sugere que neste mundo paralelo, sua aparência é vista de forma diferente.

>>35 Vou dizer apenas que a estação final era Ayukawa. Com isso, quem é da região entenderá. O homem disfarçou dizendo que não tinha visto ninguém. Os homens do bar diziam que tinha aparecido uma “imitação”. “Vai dar problema, vai acontecer coisa ruim”, diziam no dialeto local. Fiquei com medo de como eu estaria sendo visto naquele lugar, e do que aconteceria se me descobrissem. O homem disse que avisaria imediatamente se encontrasse alguém, e que depois realizaria um ritual de purificação para quem tivesse visto a “imitação”, pedindo que avisassem conhecidos e familiares. Disse que também faria os preparativos, então pediu que avisassem a comunidade o máximo possível. Depois que os homens do bar foram embora, o homem me explicou: “Aqui, fingimos não ver as ‘imitações’. Mas quando somos abordados, não há o que fazer. Mesmo se forem procurados, na maioria das vezes não há como ajudar, e se forem possuídos, também não há solução.” Pensei nos fóruns de ocultismo onde dizem para fingir que não viu um fantasma, ou para não sintonizar na mesma frequência. Era algo assim? Seria eu um fantasma?

  • [43]Será que quando interagem com seres de outro mundo acabam absorvendo algum tipo de ruído?

“Imitação” refere-se a algo que parece real mas é falso, ou a um monstro ou espírito. O dialeto usado “Vai dar problema, vai acontecer coisa ruim” é um aviso. Para os habitantes desse mundo paralelo, o contato com seres de outros mundos parece ser algo a ser evitado.

O homem também disse: “É ruim porque bastante gente consegue te ver”. Perguntei: “Então existem pessoas que não conseguem ver alguém como eu, que veio através de um buraco?”. Ele respondeu que a maioria não consegue ver. Geralmente essas pessoas desaparecem rapidamente. É realmente como o sistema de fantasmas do nosso mundo. Algumas pessoas conseguem ver, algumas veem borrado, outras veem claramente como se fosse uma pessoa. Normalmente, quanto mais claramente alguém é visto, mais maligno ou poderoso é. E quanto mais tempo fica no lugar, pior é. Ter sensibilidade espiritual a ponto de ver tudo isso é perigoso. Em resumo, era mais ou menos assim. De qualquer forma, eu também queria voltar e implorei para o homem me ajudar, nem que fosse com um exorcismo.

O homem me levou até a fonte e mandou que me purificasse ali. Perguntei se deveria entrar vestido, e ele respondeu “Faça como quiser”. De qualquer forma, era constrangedor ser observado, como disse ao homem. Para ele, deve ter sido algo como “O que um espírito tem para sentir vergonha?”. Tirei as roupas e entrei, ele pediu que o chamasse quando estivesse dentro. Ainda era maio. A fonte no verão é refrescante e agradável, mas em maio é fria. “Isso vai ser difícil…”, pensei, tremendo. Agora que penso nisso, acho que os espíritos sendo exorcizados devem se sentir assim. Abraçando a si mesmo, com os olhos lacrimejando e tremendo todo… “Por favor, aguentem mais um pouco…” esse tipo de coisa. Era no que eu estava pensando. Enquanto eu tremia, o homem murmurava algo. Depois de um tempo, me acostumei e me assustei quando peixes passaram roçando na minha pele.

No xintoísmo japonês, a purificação pela água (misogi) é um dos rituais de purificação mais importantes. Especialmente a água de fontes naturais ou cascatas é considerada espiritualmente poderosa, capaz de remover impurezas e dar força para retornar ao mundo original.

Depois disso, vesti minhas roupas e voltamos ao santuário. O homem me pediu para sentar, derramou algo como sake sobre mim e realizou uma espécie de ritual. Comecei a sentir sono e minha consciência foi se distanciando. Pensei “Será que vou voltar desse jeito?”, e então percebi que não tinha agradecido ao homem. Usando minhas últimas forças de consciência, gritei “Obrigado!” para ele. Minha mente ficou completamente em branco e quando percebi, estava na estação onde tudo começou. Não a estação onde peguei o trem, mas a primeira estação. Minhas roupas estavam parcialmente molhadas. A escuridão abismal continuava, sem postes de luz. Mas o céu estrelado estava lindo. Liguei para um amigo e pedi “Estou caminhando em direção à estação do lado urbano, pode vir me buscar?”. Não queria esperar na estação caso outro trem aparecesse. Esta foi a experiência estranha que tive quando voltei para casa no feriado da Golden Week. Se tiverem perguntas, responderei.

  • [49]Quanto tempo tinha passado quando você voltou?

>>49 Era por volta das 10 horas.

  • [51]Ah, então foi um sonho
  • [52]Então, na verdade você teve um sonho estranho…

>>49 Acabei postando no meio. No outro mundo, tive a sensação de ter ficado 4 ou 5 horas, mas aqui tinham se passado apenas cerca de 2 horas.

>>51 >>52 Se fosse um sonho, acho que não estaria na primeira estação. O lugar onde adormeci foi na estação para onde caminhei na direção rural.

Mas sei que ninguém vai acreditar numa história dessas. Até o amigo que veio me buscar disse que não acreditava, e sugeriu “Vamos ao santuário agora!”, e fomos.

  • [58]Você foi ao mesmo santuário do outro mundo? Conte os detalhes!
  • [56]Que história interessante~. É como se você tivesse entrado em um mundo paralelo. Algumas coisas são iguais, mas há coisas que não existem…
  • [57]Você comeu algo lá?

A diferença de tempo entre o mundo paralelo e o mundo real. Este é um motivo comum em muitos contos folclóricos e histórias de visitas a outros mundos. Nas lendas, muitas vezes uma noite no outro mundo equivale a anos no mundo real. No caso do protagonista, felizmente, a diferença foi de apenas 2 horas.

>>58 Era o santuário que eu conhecia. A fonte de água mineral, embora estivesse escuro, quando fui durante o dia continuava linda, e a água era deliciosa. Como é uma região onde a água ficou cortada por uma semana durante o terremoto, imagino que muitas casas foram salvas por essa fonte. Também agradeci adequadamente. Não sei se vai chegar ao homem, mas fiz isso.

>>56 Quando voltei e fui ao santuário, não era tão grandioso como o outro, não tinha aquela árvore grande, era diferente. Estava escuro, foi estranho. >>57 Não comi nada. Apenas bebi a água da fonte e o sake que o homem me deu.

  • [65]Quero saber se o dinheiro diminuiu na sua carteira

>>65 Agora que você mencionou, não tinha moedas. Quando levei meu amigo que veio me buscar para um restaurante como agradecimento, não tinha moedas e tive que usar uma nota de 5000 ienes.

  • [69]Parece que não era apenas antigo, mas realmente um mundo paralelo. O homem do santuário era uma pessoa completamente diferente?

>>69 Na verdade, só vi pessoas do santuário quando fui ajudar na eleição e recebemos aquela purificação. Nunca tinha visto outras vezes. Mas tenho certeza que o homem do outro mundo era definitivamente mais jovem que o da vez da eleição.

  • [72]É confuso porque você é mulher mas usa “ore” (pronome masculino) para se referir a si mesma

>>72 Se eu usar “watashi” (pronome feminino/neutro), vão dizer que estou fazendo apelo feminino irritante. Que complicado.

  • [75]Que tipo de trem era?

>>75 Um bonde de vagão único. Falando de Tóquio, seria como aqueles bondes antigos e compactos da linha Toden.

  • [78]Que tipo de mundo paralelo seria? Um com valores diferentes, ou de uma época diferente…
  • [80]Então você é mulher
  • [81]Existem tantos mundos diferentes…
  • [85]Adoro esse tipo de história de dimensões alternativas. Seria aterrorizante se acontecesse comigo. Por que será que “telefone” e “táxi” não eram palavras conhecidas lá?
  • [71]É misterioso, mas não dá muito medo. Gosto dessa sensação.

Esta experiência estranha tem mais uma atmosfera mística do que assustadora. Para os japoneses, o outro mundo nem sempre é retratado como algo terrível, às vezes é belo e às vezes evoca nostalgia. O que o protagonista trouxe de volta não foi medo, mas um mistério tranquilo e um sentimento de gratidão.

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